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Síndrome do Pânico: o que é, causas, sintomas e tratamento

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Em um mundo tão acelerado, os problemas de fundo emocional, como a síndrome do pânico, ansiedade, estresse e depressão têm sido cada vez mais comuns e frequentes entre a população.

A Síndrome do Pânico é um agravamento de uma condição de ansiedade extrema associada, em geral, a eventos e traumas passados.

Embora ela se manifeste no presente, as causas podem ser decorrentes de situações experimentadas na infância, ou até mesmo, durante a gestação, no ventre materno.

Assim, uma pessoa pode nunca ter apresentado uma crise de pânico durante a vida e na fase adulta passar a apresentá-la a partir de alguma experiência atual que funciona como um gatilho da verdadeira causa que levou o indivíduo a desenvolver o pânico.

Quando as crises ocorrem com frequência caracterizando a doença, o paciente passa a ter muita dificuldade em seguir com a sua rotina e a executar tarefas que antes eram simples e usuais.

Por essa razão, quanto mais cedo a doença é identificada, melhor é a eficácia do tratamento para controlá-la e evitá-la.

Neste artigo, você vai saber o que é Síndrome do Pânico, quais as causas da Síndrome do Pânico, como tratá-la e se Síndrome do Pânico tem cura.

O que é Síndrome do Pânico?

Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico (TP) é caracterizada pela ocorrência de crises repentinas de ansiedade aguda, acompanhadas de um medo extremo e sintomas físicos intensos de pavor, como taquicardia, tremor, angústia, falta de ar e sensação de desmaio.

O indivíduo que experimenta uma crise de pânico tem a sensação de que vai morrer ou perder o controle de si mesmo.

A partir da primeira crise, que causa uma comoção extrema e assustadora, a pessoa passa a ter outras crises de forma repetida. 

Se elas acontecem com frequência, o dia a dia do indivíduo com pânico passa a ser mais limitado e desafiador.

O que causa a Síndrome do Pânico?

O transtorno do pânico (TP) pode ter como origem situações extremas de estresse, como crises financeiras, brigas, separações, mortes de pessoas próximas ou experiências traumáticas na infância.

Um indivíduo também pode desenvolver TP após um evento traumático no presente como assalto, acidente, sequestro, entre outros. 

Pessoas cujos pais têm transtornos de ansiedade são mais suscetíveis de desenvolver TP.

Como ocorre a crise de pânico?

O transtorno do pânico (TP) é caracterizado por crises de ansiedade repentina e intensa com forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas de sintomas físicos. 

As crises podem ocorrer em qualquer lugar, contexto ou momento, durando em média de 5 a 15 minutos.

Contudo, elas podem se intensificar, se prolongar ou acontecer em sequência, repetidamente, caso o indivíduo tenha dificuldade em se acalmar.

Em geral, elas são desencadeadas por algum pensamento que gera na pessoa um estado de alerta extremo, em que o corpo se prepara para lutar ou fugir, remetendo a uma memória primitiva e ancestral do homem-animal diante das ameaças na selva.

Esse estado de alerta diante de uma situação de perigo, que pode ou não ser real, é gerado pela liberação do hormônio adrenalina no organismo. 

Os ataques de pânico acarretam intenso sofrimento psíquico com modificações importantes de comportamento devido ao medo da ocorrência de novos ataques. 

Isso faz com que os pacientes procurem as emergências médicas em busca de causas orgânicas que expliquem seus sintomas.

12 sintomas da crise de pânico

  1. Aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração;
  2. Falta de ar;
  3. Pressão, sensação de angústia ou dor no peito;
  4. Palidez;
  5. Suor frio;
  6. Tontura;
  7. Náusea;
  8. Tremor nas mãos, pernas e no corpo;
  9. Formigamento;
  10. Calafrios ou ondas de calor;
  11. Medo de morrer ou de “perder o controle”;
  12. Desmaio ou vômito no pico da crise.

Como tratar a Síndrome do Pânico?

O tratamento para Síndrome do Pânico deve ser feito essencialmente com psicoterapia

O uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos pode ser indicado e deve ser acompanhado por médico psiquiatra.

A duração do tratamento vai depender da intensidade da doença, podendo variar de meses a anos, sendo que se trata de um problema que pode ser controlado. 

15 atitudes para controlar a ansiedade e evitar crises de pânico

  1. Procure se desenvolver e adquirir maior conhecimento a respeito de si mesmo;
  2. Faça psicoterapia;
  3. Fortaleça sua autoestima (link) e autoconfiança;
  4. Tenha objetivos e metas para alcançar e tornar sua vida melhor e bem-sucedida;
  5. Procure melhorar o seu físico, mantendo seu corpo ativo e saudável;
  6. Evite fumar;
  7. Evite o consumo de álcool em excesso, pois ele favorece os quadros de ansiedade;
  8. Leia, estude e estimule seu intelecto;
  9. Mantenha uma alimentação saudável;
  10. Pratique atividades físicas, pois elas liberam os hormônios da felicidade (serotonina, endorfina, oxitocina e dopamina);
  11. Durma o suficiente para descansar seu corpo e mente;
  12. Procure manter o convívio social com as pessoas de quem você gosta;
  13. Pratique atividades de lazer que lhe tragam alegria e satisfação;
  14. Mantenha o seu ambiente de casa e do trabalho limpo e organizado para que você se sinta feliz e confortável quando estiver neles;
  15. Faça uso de chás calmantes e de produtos fitoterápicos que possam equilibrar o seu organismo, com a orientação de profissional da saúde.




Síndrome do Pânico tem cura?

Como grande parte dos problemas de caráter emocional, a Síndrome do Pânico não tem cura, mas pode ser controlada.

O indivíduo que consegue vencer a doença pode não apresentar mais em nenhum momento da sua vida sintomas de pânico.

Nesse sentido, o empenho no processo de autoconhecimento, em superar traumas e melhor a si próprio podem ser muito eficazes para eliminar a doença. 

Cuidar do bem-estar emocional é fundamental para uma boa saúde. Veja também este conteúdo exclusivo que preparamos para você: Como cuidar da saúde mental, aprenda 6 dicas, como ela funciona, qual a cobertura do plano de saúde e explicações científicas.

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