Em época de Copa do Mundo, o que mais causa preocupação nas torcidas, técnicos e times diz respeito às lesões esportivas mais comuns nos jogadores de futebol.
As lesões esportivas são acidentes de trabalho decorrentes das atividades esportivas.
Pela característica do esporte, os jogadores usam bastante os membros inferiores o que concentra a maior parte dos problemas de saúde nesta região, como coxas, joelhos e tornozelos.
Além de gerar muito impacto e explosão muscular, o futebol também exige alta performance dos atletas por longos períodos, o que desgasta a musculatura e as articulações com o passar dos anos.
Outros problemas também podem ocorrer em outras áreas do corpo, como a cabeça, devido aos confrontos corporais com outros jogadores e impactos com a bola.
Neste artigo, nós vamos falar sobre quais são as lesões mais comuns entre os jogadores de futebol, porque elas ocorrem, como tratar e se o plano de saúde cobre as lesões no futebol.
As lesões esportivas se caracterizam por uma disfunção do organismo que pode levar a interrupção ou limitação da atividade esportiva por um tempo ou permanentemente.
Elas se refletem em mudanças na vida pessoal e profissional e, muitas vezes, a reabilitação requer tempo, esforço, resiliência e dedicação do esportista.
O excesso de carga de jogos e treinos, aos quais são submetidos os jogadores, interferem e proporcionam a ocorrência de lesões.
As lesões nos ossos, músculos e articulações são as mais comuns.
O problema pode variar desde uma distensão muscular leve até a distensão de um ligamento, deslocamento de uma articulação ou fratura.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) fez um estudo com 645 atletas em 2019. Destes, 33% do total tiveram pelo menos uma lesão durante um campeonato.
As estruturas mais afetadas foram os músculos (37%) e as partes do corpo mais prejudicadas foram as coxas (40%), a cabeça (14%), os tornozelos (11%) e os joelhos (11%).
A lesão mais comum entre os jogadores de futebol é a dos isquiotibiais, localizados na parte posterior da coxa.
Esse grupo muscular é responsável pelo deslocamento para frente e para trás, extensão do quadril e flexão dos joelhos.
O tratamento das lesões causadas pelo futebol varia desde medicamentos, fisioterapia ou cirurgia, dependendo da gravidade da lesão. Tratamentos com pressão, gelo e calor, também são essenciais.
Quando se trata de ligamento, o atleta pode ficar até oito meses em recuperação, dependendo do grau de estiramento ou rompimento.
Em relação aos ossos, podem haver luxações ou fraturas e o tratamento pode ser feito com imobilização, ou até mesmo, cirurgia.
A própria CBF, técnicos e preparadores físicos possuem uma preocupação grande a respeito e o treinamento dos atletas envolve bastante mobilidade, treino de força e alongamento, a fim de prevenir e evitar lesões.
Para quem joga futebol amador, usar equipamentos adequados, como chuteiras e bola com maior qualidade e jogar em campo sem muitas variações no terreno, contribuem para reduzir os riscos de lesão.
Evitar encontrões ou choques desnecessários também são medidas válidas.
Sim, todos os planos de saúde devem cobrir as consultas, terapias e os principais exames relacionados a problemas nos ossos, músculos e articulações, de acordo com as doenças relacionadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
Para saber o que os planos de saúde devem cobrir você pode consultar o rol de procedimentos e eventos ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), válido para os usuários de planos contratados a partir de 1 de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei 9656/98.
Agora que você já conhece as lesões mais comuns nos jogadores de futebol, veja também esse conteúdo para atletas amadores e profissionais: Guia definitivo sobre a relação saúde e atividade física.e
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