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AVC: tudo o que você precisa saber sobre o acidente vascular cerebral

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O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame, acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea.

É uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo.

Cerca de 70% das pessoas que sofrem um derrame não retornam ao trabalho depois do acidente vascular cerebral e 50% ficam dependentes de outras pessoas na rotina diária, de acordo com o Ministério da Saúde.

Neste artigo, nós vamos falar sobre o que é o AVC, quais são os fatores de risco para a doença, os sintomas, como prevenir e tratar, e se o plano de saúde cobre tratamento para AVC. 

O que é Acidente Vascular Cerebral (AVC)?

O AVC decorre da alteração do fluxo de sangue ao cérebro. 

Responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida, o AVC pode se originar de uma obstrução de vasos sanguíneos, o chamado acidente vascular isquêmico, ou de uma ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular hemorrágico.

O que é Acidente Vascular Cerebral (AVC) Isquêmico?

O AVC Isquêmico, ou infarto cerebral, ocorre quando há obstrução de uma artéria, que impede a passagem de oxigênio para células cerebrais, ocasionando na morte delas. 

Essa obstrução pode acontecer devido a uma trombose (formação de placas numa artéria principal do cérebro) ou embolia (quando um trombo ou uma placa de gordura originária de outra parte do corpo se solta e chega aos vasos cerebrais pela corrente sanguínea). 

Segundo o Ministério da Saúde, o AVC isquêmico é o tipo mais comum, representando 85% de todos os casos.

O que é Acidente Vascular Cerebral (AVC) Hemorrágico?

O AVC Hemorrágico ocorre quando há o rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Ele ocorre, principalmente, devido à pressão alta descontrolada ou ruptura de um aneurisma.

É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC Isquêmico.

6 principais sintomas do AVC: identifique e aja rápido

O AVC possui sintomas característicos que, quando identificados e tratados imediatamente, aumentam a possibilidade de recuperação completa do paciente. 

Se estiver na dúvida de estar sofrendo um derrame, quanto mais rápido o indivíduo procurar atendimento, como ir a uma emergência de hospital, maiores serão as chances de reduzir as sequelas ou agravamento do quadro.

Fique atento aos sinais, como:

  1. Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;
  2. Confusão mental;
  3. Alteração da fala ou compreensão;
  4. Alteração na visão (em um ou ambos os olhos);
  5. Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;
  6. Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente, que pode ser acompanhada por vômito.

Caso qualquer um desses sintomas apareçam, é fundamental ligar imediatamente para o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU – 192), Bombeiros (193) ou levar o paciente a um hospital.

14 principais fatores de risco do AVC

Os principais fatores de risco para a ocorrência de um AVC são:

  1. Hipertensão;
  2. Doenças cardiovasculares;
  3. Diabetes tipo 2;
  4. Colesterol alto;
  5. Sobrepeso;
  6. Obesidade;
  7. Estresse;
  8. Tabagismo;
  9. Uso excessivo de álcool;
  10. Idade avançada;
  11. Sedentarismo;
  12. Uso de drogas ilícitas;
  13. Histórico familiar;
  14. Ser do sexo masculino.

Como prevenir o AVC?

Cuidar da saúde contribui para a prevenção do surgimento do AVC. Entre as principais ações que ajudam a evitar um derrame estão:

  • Não fumar;
  • Não consumir álcool;
  • Não fazer uso de drogas ilícitas;
  • Manter uma alimentação saudável e beber bastante água;
  • Praticar atividades físicas regularmente;
  • Fazer controle regular da pressão e da glicose.

O que acontece com a pessoa que teve AVC?

O AVC pode deixar algumas sequelas no paciente, como paralisia e falta de sensibilidade em um dos lados do corpo, dificuldades em se movimentar, em falar, em compreender o que lhe é dito e problemas de memória.

O indivíduo com AVC também pode ter alterações no temperamento ou no comportamento em geral, além de depressão.

Como tratar o AVC?

O tratamento do AVC é feito com o uso de medicamentos e reabilitação para a recuperação da mobilidade e coordenação motora.

O acompanhamento deve ser feito por médico cardiologista, ou neurologista.

Outro aspecto relevante para o paciente é o convívio social, seja por meio de passeios ao ar livre, caminhadas, compras em lojas ou quaisquer atividades comuns à sua rotina normal.

O suporte da família e de pessoas próximas tem bastante influência na recuperação do paciente e melhora da sua qualidade de vida.

No Brasil, há locais específicos para o tratamento de AVC, denominados Centros de Atendimento de Urgência. A reabilitação pode ser feita nos Centros Especializados em Reabilitação (CERS).

Plano de saúde cobre tratamento para AVC?

Sim, todos os planos de saúde devem cobrir tratamento para AVC, com o acompanhamento e indicação de médico especialista. 

A Lei 9.656/98, que regulamenta os planos de saúde no Brasil, estabelece que deve haver a cobertura do tratamento de todas as doenças listadas na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Entretanto, é importante verificar junto à operadora do seu convênio médico quais são os procedimentos que possuem cobertura, de acordo com o produto que você contratou. 

O rol de procedimentos e eventos ANS é válido para os usuários de planos contratados a partir de 1 de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei 9656/98. 

Agora que você já sabe o que é AVC, seus fatores de risco, causas, tratamento e a importância de buscar rápido atendimento hospitalar para evitar sequelas, veja também: Plano de saúde idoso, 10 passos para saber quando investir. 

 

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