Cerca de 50% dos homens e 30% das mulheres terão problemas com calvície até os 50 anos de idade, de acordo com pesquisa realizada pela OMS, Organização Mundial da Saúde, em 2021.
Atualmente, 42 milhões de brasileiros têm calvície e entre os acometidos, 25% têm entre 20 e 25 anos.
Entretanto, nem sempre a causa é genética. Fatores emocionais (como estresse) e de estilo de vida (como fumar, beber, dormir pouco, má alimentação e sedentarismo) também podem afetar consideravelmente a saúde dos fios.
Neste artigo, nós vamos falar sobre o que é calvície, quais são as causas da calvície, como prevenir e tratar a calvície.
A calvície ou alopécia é a perda de cabelos ou pelos, geralmente no couro cabeludo, podendo estar associada a lesões, distúrbios ou doenças.
O problema acontece porque o fio começa a ficar muito fino, quebradiço e sem força, provocando a sua ruptura e queda.
Homens e mulheres podem ser acometidos pelo problema, que apesar de se iniciar na adolescência, muitas vezes só é aparente após algum tempo, por volta dos 40 ou 50 anos.
A doença se desenvolve desde a adolescência, quando o estímulo hormonal aparece e faz com que, em cada ciclo do cabelo, os fios venham progressivamente mais finos.
Apesar de ser mais comum nos homens, a calvície também atinge as mulheres.
A calvície masculina, geralmente, atinge o topo e a frente da cabeça, deixando as laterais da cabeça e a região da nuca cobertas por cabelo.
Cerca de 80% dos homens chegam aos 70 anos com algum grau de calvície.
Já nas mulheres, a queda de cabelos se apresenta de forma mais difusa.
O cabelo vai se tornando menos denso e volumoso, dando um aspecto de que não cresce, principalmente nas laterais e frente do rosto.
A queda de cabelos em mulheres também dá a sensação de cabelo preso (rabo de cavalo) com menor volume e, algumas vezes, forma pequenos buracos sem fios na frente ou no topo da cabeça.
A causa da calvície possui diversos fatores, mas em geral, observa-se um fator genético.
Outros fatores que influenciam a queda de cabelos são:
Quanto antes a calvície for tratada, maiores são as chances de reverter e corrigir o problema.
Embora quando a causa é genética seja difícil evitar a calvície há formas de retardar o avanço da doença.
Assim, aos primeiros sinais de afinamento do cabelo ou de queda procure um médico dermatologista para fazer uma avaliação.
Outras formas de evitar a doença é procurando ter uma vida equilibrada, cuidando da sua saúde mental e física e tendo uma alimentação balanceada.
Evite o excesso de álcool e de fumo.
O minoxidil é uma loção que atua como um vasodilatador e combate a ação da testosterona no bulbo capilar, fomentando o crescimento dos fios.
O tratamento medicamentoso é capaz de frear o processo de queda capilar que caracteriza a calvície e também de estimular o crescimento dos fios nos locais já afetados.
É um bloqueador hormonal medicamentoso, usado por via oral, com o objetivo de estacionar o processo de queda de cabelo e recuperar parte dele.
O medicamento atua bloqueando a testosterona (hormônio masculino), auxiliando no combate à alopécia.
O microagulhamento (link para o texto dos tratamentos estéticos) é uma técnica que utiliza um roller ou caneta com microagulhas que perfuram o couro cabeludo, causando mínimos ferimentos que estimulam a circulação sanguínea.
Nesse processo, as substâncias (cremes e loções) que são usadas para estimular o crescimento de novos fios (como vitaminas, finasterida e minoxidil) são injetadas no couro cabeludo do paciente.
Devido aos ferimentos causados pela abertura das agulhas o medicamento atua com mais rapidez e efetividade no organismo.
O tratamento com LED e laser capilar, ou fototerapia, modifica a atividade celular do couro cabeludo devido à exposição à luz não agressiva.
A intervenção com LED favorece a microcirculação local, que ajuda na melhora da resposta imunológica à queda de cabelo e na restauração do folículo piloso.
Já o laser capilar, conhecido como laser de baixa potência ou laser frio ou LLLT (Low Level Laser Therapy) penetra no local em que é aplicado, atingindo as células e, através da fotobioestimulação, acelera o seu metabolismo, a síntese de proteínas e a produção de colágeno.
Quando o cabelo não responde ao tratamento realizado por meio de medicação ou fototerapia, o implante capilar ou transplante capilar pode ser a solução mais adequada.
O implante capilar é um procedimento cirúrgico feito com cabelos artificiais, enquanto o transplante capilar utiliza os fios do próprio paciente de uma região que não é afetada pela calvície (parte lateral inferior do couro cabeludo).
Em geral, o transplante capilar apresenta melhores resultados, pois utiliza os folículos pilosos do próprio paciente e não há rejeição como no caso de implantes artificiais.
Depende do procedimento. Uma sessão de microagulhamento custa em média de R$ 250,00 a R$ 400,00.
As sessões de fototerapia podem ser encontradas em clínicas especializadas a partir de R$ 150,00.
O minoxidil possui preços a partir de R$ 50,00, dependendo da dose, ou se é manipulado em farmácia.
Já a finasterida pode ser encontrada em comprimidos a partir de R$ 25,00. Em geral, os resultados tendem a aparecer de 15 a 30 dias após a realização do tratamento.
O implante capilar e o transplante capilar por serem procedimentos cirúrgicos possuem valores mais altos entre R$ 5.000,00 e R$ 20.000,00, dependendo da técnica, profissional e clínica que realiza.
Depende do procedimento. Em geral, os resultados tendem a aparecer de 15 a 30 dias após a realização do tratamento.
Alguns tratamentos apresentam melhora significativa após três meses da sua realização, como o implante capilar e o transplante capilar.
Agora que você já sabe o que é necessário fazer para prevenir e tratar a calvície veja também sobre Reposição Hormonal: respondemos 12 dúvidas sobre o tema.
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