A saúde ocular é uma das mais importantes, quando falamos em comunicação com o ambiente, pois é através da visão que o cérebro recebe 80% das informações do meio, de acordo com o Ministério da Saúde.
No olho existem milhões de células que recebem ondas luminosas e as transformam em impulsos nervosos que são compreendidos pelo cérebro humano como percepções visuais.
Esse processo precisa funcionar adequadamente para que possamos enxergar o que está disponível no mundo.
Algumas doenças como diabetes e hipertensão arterial quando não tratadas adequadamente podem afetar a saúde ocular.
Além disso, o acompanhamento por oftalmologista é necessário a partir da idade escolar, quando a criança inicia os hábitos de leitura, e deve ser feito ao longo de toda a vida para evitar e prevenir doenças relacionadas à visão.
O crescimento populacional e o envelhecimento, juntamente com as mudanças comportamentais e de estilo de vida e a urbanização, aumentarão drasticamente o número de pessoas com doenças oculares, deficiência visual e cegueira nas próximas décadas, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde).
Neste artigo, nós vamos falar sobre o que é saúde ocular, qual a sua importância, como cuidar da saúde ocular, prevenir e tratar doenças relacionadas à visão e se o plano de saúde oferece cobertura para problemas no sistema óptico.
Saúde ocular é tudo o que envolve os cuidados com os olhos e a visão.
Ao receber a luz, os olhos a convertem em impulsos elétricos que são enviados ao cérebro, de onde são processadas as imagens que vemos.
As lágrimas, produzidas pelas glândulas lacrimais, protegem os olhos de poeiras e corpos estranhos. Quando piscamos, ajudamos a manter o olho sempre hidratado e limpo.
A visão é o mais dominante dos nossos sentidos e desempenha um papel crítico em todas as fases das nossas vidas, sendo crucial para o aprendizado do bebê a respeito do ambiente que o cerca.
Sem ela, aprender a andar, a ler, a participar da escola e a trabalhar tornam-se muito mais difíceis.
A deficiência visual ocorre quando uma doença ocular afeta e uma ou mais funções visuais.
A pessoa pode nascer com problemas de visão ou desenvolvê-los ao longo da vida, principalmente, na primeira infância.
Quando detectados precocemente, os problemas de visão podem ser mais facilmente corrigidos e tratados.
Por isso, a importância de realizar o pré-natal e todos os exames e consultas do bebê ao nascer e, posteriormente, o acompanhamento com pediatra e oftalmologista.
Globalmente, pelo menos 2,2 mil milhões de pessoas têm uma deficiência visual ou cegueira, das quais muitas poderiam ter sido evitadas ou ainda não foram tratadas, de acordo com o Relatório Mundial sobre a Visão, da OMS (Organização Mundial de Saúde).
A deficiência visual não está relacionada apenas à cegueira. Uma pessoa que usa óculos ou lentes de contato para corrigir problemas de visão também possui uma deficiência visual.
A cegueira, ou perda de visão, é um tipo de deficiência visual.
Entretanto, a deficiência visual engloba outros problemas, como por exemplo, miopia, hipermetropia e astigmatismo (distúrbios de visão), estrabismo (desvio dos olhos da posição correta) ou daltonismo (alteração visual na diferenciação das cores).
A cegueira pode ser de vários tipos:
Cegueira parcial ou cegueira legal: quando a pessoa só consegue enxergar alguns vultos ou perceber projeções luminosas. É possível fazer algumas atividades sem adaptação.
Cegueira total: visão nula. Não é possível perceber nem mesmo projeções de luz.
Cegueira noturna: dificuldade ou incapacidade de enxergar em ambientes com pouca luz.
Ambliopia: diminuição da visão devido a algum déficit neurológico; ocorre na infância apesar de ser mais comum nos homens, a calvície também atinge as mulheres.
A cegueira pode ser congênita (quando já nasce com a pessoa) ou adquirida ao longo da vida.
O problema pode ser ocasionado por doenças do sistema visual, como glaucoma (danos no nervo óptico), catarata (opacidade no cristalino), retinopatia diabética (em decorrência da diabetes), tumores oculares, deslocamento da retina ou tracoma (tipo de conjuntivite bacteriana).
A cegueira também pode ocorrer devido a acidentes com objetos pontiagudos ou queimaduras, e ao envelhecimento natural do corpo humano, com a degeneração macular relacionada à idade.
Doenças como rubéola, sarampo e toxoplasmose na gestação também podem ocasionar cegueira no bebê.
O oftalmologista, médico responsável por tratar do sistema visual, deve ser procurado sempre que o paciente apresentar sintomas ou desconfortos relacionados aos olhos, como sensibilidade à luz, vista embaçada ou desfocada, vermelhidão, ardência ou coceira nos olhos ou até mesmo, devido à dor de cabeça persistente.
A visita ao oftalmologista deve ter início da infância, antes da idade escolar, para evitar que a criança apresente distúrbios visuais e prejudique seu desenvolvimento escolar e cognitivo.
O acompanhamento com oftalmologista deve ser feito ao longo da vida, mesmo que o paciente não apresente problemas de visão na infância.
Assim, é possível prevenir e tratar outras doenças, como glaucoma (que pode levar à cegueira), tumores ou catarata (vista embaçada pela opacidade no cristalino).
Alguns sintomas podem ser indicativos de problemas no sistema visual. Ao identificá-los procure um oftalmologista para fazer um diagnóstico.
São eles:
Doenças oculares são problemas oftalmológicos provocados por diversos motivos, desde causas genéticas até hábitos e estilos de vida.
As doenças oculares quando não tratadas adequadamente ou identificadas no início podem causar dificuldade na visão e até mesmo, em casos mais graves, a cegueira.
Veja a seguir as principais doenças que afetam o sistema visual. São elas:
Isso depende da doença ou do distúrbio apresentado.
Problemas de refração como miopia, hipermetropia ou astigmatismo são tratados com o uso de lentes ou cirurgia.
Já a conjuntivite e o glaucoma são tratados com colírios específicos e o terçol, com pomada e compressa de água morna.
A catarata, por exemplo, é corrigida com cirurgia.
Assim, é necessário consultar o oftalmologista que indicará o tratamento para cada caso.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, há diversos cuidados pessoais que podem contribuir com a saúde ocular.
Saiba quais são eles:
Sim, as doenças oculares estão incluídas no rol ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que contém a relação de todos os eventos, consultas, exames e terapias que os planos de saúde são obrigados a incluir.
Entretanto, é importante verificar junto à operadora do seu plano de saúde quais são os procedimentos que possuem cobertura.
O rol de procedimentos e eventos ANS é válido para os usuários de planos contratados a partir de 1 de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei 9656/98.
Agora que você já sabe a respeito da importância de cuidar da saúde ocular evite imprevistos médicos e veja também Plano de saúde vale a pena? 8 razões para contratar.